Cotas raciais, triste realidade.

Um absurdo. O sistema de cotas raciais instituído no Brasil - que reserva parte das vagas em universidades públicas - deve assim ser qualificado, pois reforça a tese do preconceito estabelecido em nossa sociedade. Afinal, seria, portanto, a minha cor a definir a capacidade intelectual que possuo? É obvio que não.
O ser humano possui um grande atributo, a inteligência. Todavia, é necessário que essa virtude seja estimulada para assim ser desenvolvida. É lamentável saber que boa parte dessa capacidade esteja jogada às mãos de um sistema educacional arcaico e pouco eficiente. O povo brasileiro não necessita de cotas para cursar uma faculdade, o que urgentemente precisamos é da reestruturação do ensino público, possibilitando às camadas sociais marginalizadas uma formação digna e de qualidade.
Está é a verdadeira realidade, contudo, estariam às elites intessadas em mudar a mesma? É triste constatar tamanha hipocrisia. Com as cotas, estão apenas maqueando e, até mesmo, agravando o problema, pois, na maioria das vezes, o aluno cotista vê-se impossibilitado de concluir determinado curso, já que não detém a formação básica exigida pelo nível superior.
Portanto, devemos nos questionar sobre a desigualdade social enfrentada e agirmos para a reversão dessa estrutura. Os professores devem ser justamente remunerados, pois são eles que direcionam o alunado à conquista de seus objetivos. As escolas precisam ser modernizadas, proporcionando aos alunos um ambiente agradável, estimulando , assim, o aprendizado.
Diga não às cotas, lutemos pela reformulação no ensino básico no Brasil.